Unidades nacional e estaduais do Sistema Sebrae e da CGU realizaram reunião para alinhar implementação da Rede Nacional de disseminação do programa de combate à corrupção nas empresas
Agência Sebrae de Notícias
9/7/2017
O lançamento ocorreu por meio de videoconferência, reunindo a distância cerca de 40 profissionais para traçar as diretrizes de implementação da Rede e das primeiras ações conjuntas já no segundo semestre de 2017, objetivando disseminar a lei anticorrupção e políticas de integridade para os pequenos negócios.
Participarão dessa primeira fase do programa os Estados do Acre, Roraima e Pará, na Região Norte; Maranhão, Piauí e Paraíba. no Nordeste; Mato Grosso, no Centro-Oeste; Minas Gerais e Rio de Janeiro, no Sudeste (onde é possível também a adesão de São Paulo); Paraná e Rio Grande do Sul, na Região Sul.
Prevenção contra pena de morte
Na abertura, Gilberto Socoloski, gestor nacional do Programa, defendeu que a melhor forma de um pequeno negócio se prevenir contra a corrupção é adotar um programa de integridade, e que o Sebrae e a CGU são importantes estimuladores desse processo. De acordo com o gestor, essa ação visa preservar a sobrevivência das empresas.
“Se, para as grandes empresas, a punição pela Lei Anticorrupção pode significar uma perda de receitas e imagem, para os pequenos negócios isso tudo pode ser considerado como uma verdadeira pena de morte”, acentuou Socoloski, que é analista da Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial (UPPDT) do Sebrae Nacional.
Edward Borba, auditor da CGU, indicou a importância de um programa com abordagem mais objetiva, já que é um momento de inserção do conceito de integridade na vida dos pequenos empresários.
Na videoconferência também foi destacada a importância da utilização da Rede como plataforma ferramental para a troca de conhecimento e disseminação da informação.
Após a apresentação do histórico, evolução e perspectivas do Programa , iniciado em 2014 por meio de Acordo de Cooperação entre as duas instituições, Socoloski também detalhou as principais ferramentas de disseminação que serão utilizadas a partir de agora nos Estados, em eventos específicos ou compartilhados, visando sensibilizar os empresários de pequenos negócios: palestra, workshop e página na internet contendo todo o conteúdo produzido até agora (cartilhas, infográfico, filme etc.).
O gerente da UPPDT, Bruno Quick, enfatizou que as representações estaduais da CGU e as unidades do Sebrae precisam estimular os empresários a pensar que a mudança que querem para o Brasil pode ser capitaneada por eles dentro da suas próprias empresas. “Por meio da integridade, as pequenas empresas podem ajudar a construir o Brasil que se deseja. Um Brasil ético e íntegro”.
Ao encerramento da reunião, os representantes de cada Estado puderam falar um pouco sobre suas expectativas e apresentaram iniciativas já em andamento em sua região.
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